GOYAZ NO SÉCULO XIX

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i jornada de lives

Lives realizadas:(24/04) Abertura da I JORNADA DE LIVES DO GRUPO DE PESQUISA GOYAZ NO SÉCULO XIX. Convidada: Prof.ª Dra. Lorelai Kury(22/05) Live 2 da I JORNADA DE LIVES DO GRUPO DE PESQUISA GOYAZ NO SÉCULO XIX. Convidado: Prof. Dr. Rafael Alves Pinto Júnior.(19/06): Live 3 da I JORNADA DE LIVES DO GRUPO DE PESQUISA GOYAZ NO SÉCULO XIX. Convidado: Profª. Dra. Lenora Barbo.(21/08): Live 4 da I JORNADA DE LIVES DO GRUPO DE PESQUISA GOYAZ NO SÉCULO XIX. Convidada: Profª. Dra. Deusa Maria Boaventura(25/09): Live 5 da I JORNADA DE LIVES DO GRUPO DE PESQUISA GOYAZ NO SÉCULO XIX. Convidado: Prof. Dr. Nars Chaul(23/10): Live 6 da I JORNADA DE LIVES DO GRUPO DE PESQUISA GOYAZ NO SÉCULO XIX. Convidado: Prof. Dr. Murilo Borges Silva(23/10): Live 7 da I JORNADA DE LIVES DO GRUPO DE PESQUISA GOYAZ NO SÉCULO XIX. Convidado: Prof. Me. Rodrigo Martins dos Santos

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divulgações

(30/06/2021): Lançamento de um livro no qual o capítulo 5, intitulado Narrativas de Saint-Hilaire sobre as cidades de Goyaz no século XIX, é de autoria de Marcos Antonio de Menezes e de seu orientando Rodrigo Martins Oliveira.

(14/05/2022): Livro Província Imensa e Distante De Goiás de 1821 a 1889, escrito pelo historiador Fabio Santiago Santa Cruz.

(14/05/2022): Livro A Construção das cidades de Goiás no século XVIII, escrito pela arquiteta Deusa Maria Rodrigues Boaventura.

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sobre nós

O grupo foi criado a partir do projeto de pesquisa Imagens urbanas de Goyaz: olhares sobre as narrativas dos naturalistas-viajantes do século XIX, que é financiado pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), com recursos do Edital Universal de 2018. O grupo reúne professores da rede básica de ensino, da graduação e pós-graduação nas áreas de História e Arquitetura, e estudantes de Ensino Médio, bem como do Curso de História da Universidade Federal de Jataí (UFJ). O objetivo do grupo é realizar pesquisas que mostram o surgimento das cidades na Capitania [até 1822] e Província de Goyaz, no século XIX, e a forma como elas aparecem nas narrativas dos viajantes que percorreram o território goiano. Na narrativa produzida por estes viajantes a cidade brasileira foi a protagonista, ela aparece com suas ruas e casas denotando variações regionais, o que atraía, ainda mais, o olhar dos estrangeiros. Na primeira metade do século XIX, as vilas e arraiais de Goyaz ainda estavam sob o impacto do esgotamento da extração de ouro e a falta de uma política central que levasse à ocupação do campo e a produção agropastoril fez com que divisas econômicas e recursos humanos migrassem da província para outras localidades mais prósperas. Isso, somado à falta de recursos financeiros que permitissem outra atividade econômica para a população da província e sua acentuada distância geográfica do litoral e, por conseguinte, da capital, fez com que Goyaz ficasse quase que esquecida pelas autoridades, não sendo colocada na rota das principais expedições científicas que visitaram o Brasil no final do século XVIII e início do XIX. Felizmente, os poucos cientistas que se propuseram a explorar a porção central do Brasil e que passaram pelas terras de Goyaz deixaram um grande legado documental em diários, relatórios e publicações, contando os resultados das pesquisas realizadas e mesmo narrando o dia a dia dos acontecimentos que se sucederam em suas andanças pelas terras goianas. Dos viajantes estrangeiros que visitaram Goiás no século XIX, estudamos e pesquisamos as obras de: Thomas Ender (1793-1875), artista austríaco que percorreu as terras brasileiras em 1817; William John Burchell (1782-1863) desenhista inglês que visitou o Brasil a partir de 1825 e esteve em Goyaz em 1828; Auguste de Saint-Hilaire (1779-1853), botânico francês que percorreu Goiás em 1819; Johann Emanuel Pohl (1782-1834), médico, geólogo, botânico e desenhista austríaco que visitou Goiás a partir de dezembro de 2018; Francis Castelnau (1810-1880), naturalista inglês que, a serviço da França, visitou Goiás em 1844; George Gardner (1813-1849), médico e botânico britânico que esteve em Goiás de outubro de 1839 a maio de 1840 e Oscar Leal (1862-1910), dentista português que percorreu a província de Goiás no último vintênio do século XIX.